A educação municipal de Rio Branco está em pleno colapso, e a situação se agrava para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Diretores das escolas estão desesperados após o prefeito Tião Bocalom deixar expirar os contratos dos mediadores que auxiliam esses alunos nas atividades diárias, sem atentar para a renovação a tempo. A falta de planejamento e organização da Prefeitura, revelada em matéria pelo site O Seringal, destaca que o problema atinge,. praticamente ,toda a rede de educação municipal.
A situação emergencial, que afeta diretamente o aprendizado de centenas de alunos, ocorreu após Bocalom não ter prorrogado os contratos de mediadores e professores temporários. A pressão feita pela Secretária Nabiha Bestene sobre a gestão do prefeito para resolver o impasse não foi suficiente, e os contratos finalizaram em pleno período eleitoral. Agora, mais de 500 profissionais estão fora das salas de aula, deixando as crianças sem suporte especializado e prejudicando famílias.
Com a dispensa dos mediadores, diretores não sabem como lidar com a situação, que já afeta o desempenho dos alunos com TEA. A ausência desses profissionais essenciais tem deixado as escolas sem recursos para garantir o desenvolvimento educacional dessas crianças, que precisam de acompanhamento individualizado para participar das atividades em sala.
O caos instaurado pela má administração de Bocalom é ainda agravado pela Lei Eleitoral, que impede o prefeito de recontratar os profissionais durante o período eleitoral. Caso ele o faça, cometerá crime eleitoral, o que pode levar à cassação de sua chapa. Esse entrave legal, somado à falta de planejamento, criou um colapso na educação municipal, afetando não apenas os alunos, mas também as mães, que se veem sem o suporte adequado para os filhos.
A barbeiragem administrativa de Tião Bocalom coloca toda a rede de educação em risco, com prejuízos imensuráveis para os alunos e suas famílias. Com diretores de escolas sem saber como resolver o impasse e a gestão municipal sem soluções à vista, a situação crítica na educação de Rio Branco parece longe de ser resolvida.