O site Ac24horas publicou que os vereadores aliados do prefeito Tião Bocalom voltaram a aprovar o gigantesco empréstimo de R$ 37 milhões de reais para o prefeito construir 1.001 unidades habitacionais em 24 horas (uma casa a cada 1,4 minutos) de seu programa. Segundo informações do próprio site, o projeto teve que ser aprovado para se adequar às exigências de uma resolução feita pelo Congresso Nacional, conforme explicou o líder do prefeito e extremista de Direita, João Marcus Luz.
“O pedido de empréstimo junto à Caixa Econômica Federal da prefeitura de Rio Branco para o Programa 1.001 Dignidades, que já tinha sido aprovado pela Câmara de Vereadores da capital acreana, voltou a ser votado durante sessão desta quarta-feira, 17. O Projeto de Lei teve que ser novamente apreciado pela Câmara por conta, conforme o líder da prefeitura João Marcos Luz (PL) por uma mudança em um resolução feita pelo Congresso Nacional, se tratando apenas de uma formalidade. Mesmo assim, a votação do PL teve discussão acirrada entre os vereadores. Elzinha Mendonça (Progressistas) afirmou que não há clareza em como o dinheiro será gasto e criticou que após mais de três anos da gestão, não há nenhuma casa construída. “A prefeitura não apresenta plano detalhado e claro de como vai ser gasto esse dinheiro, não tem nenhuma transparência. É um projeto vergonhoso, com a vaidade do prefeito em fazer as coisas em um único dia. Estamos terminando o mandato e nada foi feito”, disse. O vereador Fábio Araújo (MDB) também fez críticas à demora. “Isso foi prometido para ser entregue em 2022, não conseguiu levantar nem o primeiro molde, depois passou para a entrega para o Dia das Mães, e, hoje, ainda estamos falando em aprovar um empréstimo”, disse.Apesar dos discursos contrário da oposição, apenas Fábio Araújo e Elzinha Mendonça votaram contra o empréstimo, que foi aprovado por oito votos.
Após ser desmentido pelo MP, Bocalom bate o pé e diz que não vai recuperar Ruas do Povo
O Ac24horas disse que procurou o prefeito Boca e afirmou que ele decidiu que a Prefeitura não vai realizar recuperação nenhuma das ruas do Povo e diz que o município não irá arcar com os custos de um crime cometido pelo Estado.
Bocalom já disse que a prefeitura não poderia trabalhar nas Ruas do Povo porque elas estavam “judicializadas”, afirmação que foi negada pelo MP.
Foto capa: Jardy Lopes