A eleição para a presidência da Câmara Municipal de Rio Branco em 2025 já desperta fortes tensões. Um grupo de vereadores, incluindo novatos e reeleitos, declarou oposição à possível candidatura de Joabe Lira, visto como o preferido do atual prefeito Tião Bocalom. As articulações têm como foco impedir que Bocalom estabeleça uma influência direta no Legislativo Mirim.
Respondendo uma pergunta do site A Tribuna do Acre, um dos vereadores eleitos comentou sobre as preocupações do grupo com Joabe, cujo perfil já foi descrito por pessoas que trabalharam como ele como “arrogante, centralizador e autoritário”, pode ser prejudicial à presidência da Câmara. “Ele tem o costume de tentar se impor e, com o apoio do prefeito, poderia forçar uma agenda que não reflete os interesses da população e dos demais vereadores,” disse o vereador, que preferiu não se identificar.
A estratégia visa garantir que a Câmara Municipal mantenha sua independência e represente os interesses da população de Rio Branco de forma equilibrada, sem pressões diretas do Executivo municipal. Com essa movimentação, os vereadores esperam consolidar uma liderança interna que seja capaz de atuar com autonomia e respeito à pluralidade das demandas da cidade.
Essas articulações sinalizam um embate político na capital, demonstrando que a nova legislatura busca uma postura independente, em oposição a influências que comprometam o equilíbrio entre Executivo e Legislativo em Rio Branco.