A política acreana mais uma vez é palco de manobras controversas. Márcio Bittar, conhecido por seu histórico de articulações movidas pelo desejo de poder, se destaca em mais uma movimentação maquiavélica. Desta vez, o alvo foi o partido Agir, cujo presidente estadual Naldo Mesquita “vendeu” o apoio da legenda e de seus vereadores para a campanha de Tião Bocalom, a mando de Bittar, o verdadeiro comandante da campanha.
A ação culminou na destituição de Gilmar Pisnel, presidente municipal do Agir, que se mantinha firme no apoio ao candidato Marcus Alexandre. Gilmar havia se tornado um obstáculo para os planos de Bittar, que não mediu esforços para removê-lo da presidência local, mostrando mais uma vez sua disposição em usar todos os meios possíveis para consolidar o poder em torno de Bocalom.
Essa não é a primeira vez que Márcio Bittar se envolve em articulações políticas desse tipo. Seu histórico é marcado por estratégias de compra de apoio, garantindo a adesão de partidos e lideranças em troca de promessas políticas ou vantagens. O episódio envolvendo o Agir reforça essa imagem, evidenciando sua busca incessante por controle e influência no cenário político local.
A manobra para aliciar o partido Agir e seus vereadores é parte de um plano mais amplo de Bittar para fortalecer a candidatura de Bocalom, utilizando-se de meios questionáveis para garantir apoio e votos. A destituição de Gilmar é vista como uma retaliação por não ter cedido à pressão de aderir ao grupo comandado por Bittar.
Para Marcus Alexandre, que mantém o apoio de Gilmar e de muitos que resistem às práticas de Bittar, a situação reforça a necessidade de lutar contra o que ele chama de “política de opressão e compra de poder”. A disputa eleitoral em Rio Branco, com Márcio Bittar à frente, parece se tornar cada vez mais uma batalha entre princípios e pragmatismo extremo.