O PP é um partido grande e conquistou praticamente tudo nas eleições municipais neste ano. Ganhou 14 das 22 prefeituras no Acre e em Rio Branco, elegeu seis vereadores. Foi por causa do partido que o desgastado Bocalom foi reeleito. Para garantir a vaga de vice, se humilhou para o prefeito após expulsá-lo da sigla.
Segundo informações do blog do Crica, o velho titã do jornalismo político acreano, o PP caminha para se apequenar novamente e tudo indica que deverá atender aos caprichos de Bocalom “pelo beiço” e sem ganhar nada em troca: será obrigado a apoiar Joabe Lira, logo o PP, que tem vereadores qualificados e capacitados para comandar o Parlamento Mirim da maior cidade do Acre: diga-se Samir Bestene e Elzinha Mendonça. Isto é: o PP deve ajudar Bocalom transformar a Câmara Municipal em um “quintal” da Prefeitura.
“A fonte é boa. O prefeito Tião Bocalom não vai abrir espaço na prefeitura para acomodar a bancada do PP, e garantir apoio ao seu candidato na eleição da mesa diretora da Câmara Municipal de Rio Branco. O PP terá de vir pelo beiço. Assim, como os demais vereadores de outros blocos políticos.” – diz o velho titã Luiz Carlos Moreira Jorge.
A pergunta que não quer calar é: porque o PP, sendo o maior partido do Acre e que terá a maior bancada unilateral da Câmara, mais uma vez deve se ajoelhar para se submeter aos caprichos políticos de Bocalom de forma vexaminosa, comprometendo a independência da Casa ao apoiar seu indicado, tendo tantos quadros qualificados para exercer a função com independência?
Crica diz ainda em seu blog que o Prefeito Bocalom deve utilizar a mesma tática que usou nas eleições de 2024, quando o PP, após expulsá-lo, teve que correr atrás e se humilhar para o prefeito pela vaga de vice, dada a Alysson Bestene após intensas articulações.
“O Velho Boca quer usar a mesma tática que usou na sucessão municipal; quando após ser expulso do PP, obrigou o partido a vir de joelho implorar para indicar Alysson Bestene (PP) de vice da sua chapa. Não duvido que o PP capitule novamente.”