Na última edição de debates das Rodas Democráticas que foi realizada na manhã deste sábado (25) no bairro João Eduardo, coração da Baixada da Sobral, os moradores da região disseram a Marcus Alexandre que a gestão do atual prefeito Tião Bocalom (PP) abandonou a Baixada e que sua nefasta administração é pautada pelo descaso e abandono estrutural do maior conglomerado periférico do Acre.
“Aqui na Sobral nós estamos largados à própria sorte. A atual gestão é pautada no descaso, os jovens não tem perspectiva de nada e eu tinha que sair daqui para ir treinar no Tucumã porque lá tem equipamento de barra fixa e aqui não tem. Um gigantesco espaço que poderia ser bem aproveitado para a prática do Esporte e de atividades físicas está abandonado e mal conservado.” – disse Vagner, um morador da região.
Vários outros populares destacaram que a Prefeitura não realiza serviços de qualidade e que as ruas da Baixada estão devastadas de buracos, e que o atual prefeito é o “pior gestor de todos os tempos.”
“Aqui na Sobral falta tudo e isso é o resultado do voto de protesto, que colocou o pior gestor de todos os tempos na Prefeitura” – finalizou.
Marcus Alexandre também critica atual gestão e cita empréstimos , viagens de Bocalom durante enchentes e crise que envolveu os garis
Após ouvir a população , Marcus Alexandre também disparou inúmeras críticas ao prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, durante o último encontro das Roda Democráticas.
Chame Chame criticou os erros da atual administração no transporte coletivo, os pedidos de empréstimos da prefeitura, a não execução do Ruas do Povo, a falta de política no setor esportivo e cutucou as ausências de Bocalom durante as enchentes e enxurradas em Rio Branco.
“Qual é o juiz que vai impedir o prefeito de fazer aquilo que é responsabilidade dele? A rua onde passa o Samu, onde vai resgatar uma pessoa, que passa o caminhão do lixo. É pela rua que a criança vai pra escola, vai num posto de saúde. É o direito de ir e vir as pessoas. São mais de 700 ruas que o prefeito se recusa a fazer manutenção”, disse.
Ao citar os problemas do Transporte Coletivo, Marcus relembrou que Bocalom prometeu “abrir a caixa preta do transporte coletivo”, mas trouxe para a capital “ônibus velhos do Rio de Janeiro” e desativou os terminais de integração.
“Diziam que tinha uma caixa preta. Mandaram as empresas embora”, relembrou.
Sobre os empréstimos solicitados por Bocalom, Marcus Alexandre disse que os deveriam ser “uma exceção, não regra. O que é incoerente é a gestão do prefeito dizer que tem R$ 300 milhões, R$ 400 milhões, e agora estar atrás de um empréstimo milionário”.
Marcus relembrou até dos alagamentos e a forma como Bocalom tratou os garis, que estavam sem receber e em protesto justo, fecharam a entrada da Zeladoria.
“Quando o povo estava sofrendo nas enchentes, eu estava aqui, não estava viajando. Também me lembro daquele triste episódio que envolveu os garis, que quando foram se manifestar por causa dos salários atrasados, o prefeito atual mandou a tropa de choque, que usou spray nos trabalhadores que estavam protestando de forma justa para receber seu dinheiro e alimentar suas famílias.”