Antes de dar uma entrevista à TV Norte, Marcus Alexandre fez sérias denúncias sobre o que considera um abuso de poder e assédio eleitoral por parte da gestão de Tião Bocalom. De acordo com o candidato, servidores terceirizados e comissionados têm sido demitidos por demonstrarem apoio à sua campanha, como participar de reuniões ou curtir publicações nas redes sociais. Ele classificou essa atitude como “passou do limite” e pediu uma resposta mais célere da Justiça Eleitoral.
Marcus pede providências da Justiça Eleitoral contra os abusos da campanha de Bocalom
Segundo Marcus, a situação chegou ao extremo com servidores de carreira sendo pressionados a colocar adesivos em seus carros e participar de reuniões políticas durante o horário de expediente. Além disso, ele destacou que, na manhã desta quarta-feira, funcionários públicos foram retirados de suas funções para comparecerem a um encontro com o prefeito. Esse tipo de comportamento, segundo Marcus, fere a legalidade e o direito de escolha dos servidores.
O candidato também afirmou que tem feito uso do aplicativo Pardal, disponibilizado pela Justiça Eleitoral, para registrar as denúncias. Contudo, ele cobrou uma postura mais ágil do Judiciário para evitar que as violações caiam no esquecimento até o final da campanha. “Daqui a pouco a campanha acaba, e toda essa situação fica no esquecimento”, advertiu Marcus.
Com o clima de tensão aumentando, Marcus Alexandre fez um apelo direto à Justiça Eleitoral, pedindo que observe com mais rigor as práticas de Bocalom. Ele destacou que o atual prefeito, diante da falta de resultados concretos, tem utilizado chantagem para tentar garantir votos entre os servidores.
Marcus reforçou sua confiança no fim desse cenário de “perseguição e opressão”, afirmando que a mudança está próxima. “No dia 6, tudo isso vai acabar, a perseguição, a opressão vai acabar. O povo não é besta!”, concluiu Marcus, em uma clara crítica ao uso de táticas autoritárias para influenciar a votação.