O pré -candidato do MDB à prefeitura de Rio Branco, Marcus Alexandre, em sua entrevista ao jornalista Roberto Vaz, derrubou por terra a mentirosa e espalhafatosa teoria da conspiração divulgada exaustivamente pelos apoiadores do prefeito Bocalom nas redes sociais, de que ele e Jorge Viana fizeram um pacto para se eleger usando o MDB, com intuito de ressuscitar o PT novamente.
Em uma entrevista esclarecedora e demonstrando um grande conhecimento dos problemas de Rio Branco, Marcus destacou os avanços quando foi prefeito e afirmou que seu único padrinho é o povo de Rio Branco.
Escreveu o maior jornalista do Acre, o velho titã Luiz Carlos Moreira Jorge, o Crica:
“UMA das partes mais interessantes da última entrevista do candidato a prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre (MDB), foto, ao Bar do Vaz -apresentado pelo jornalista Roberto Vaz – foi tocar num ponto que é sempre levantado pelos políticos e pelo candidato a prefeito Tião Bocalom, dele estar a serviço do seu padrinho Jorge Viana (PT). Marcus foi duro, ao dizer não ter padrinho político, descartando ser orientado pelo JV: “Não tenho padrinho e não vou trazer ninguém de fora para o meu palanque, com quero conversar está aqui, que é o povo”. Para um bom entendedor, basta: foi um aviso de que não quer a figura de nenhum dos antigos medalhões dos governos petistas no seu programa eleitoral e nem colado a ele. Não está errado quando se refere ao PT. Se o partido o projetou politicamente, por outro lado o seu nome garantiu notoriedade ao PT, pelas duas boas administrações à frente da prefeitura de Rio Branco. E ainda aceitou ser lançado às feras integrando como vice a chapa suicida de Jorge Viana ao governo; quando ele tinha uma eleição dada como certa para deputado estadual. A sua conta com o PT está paga com juros e correção monetária, ele não erra em raciocinar assim. E não erra ao dizer ser a sua conversa com o povo: que é quem decide eleição, o resto é figuração. Medalhão não é o que decide eleição.”
O velho jornalista ainda declarou “ser tosco” as críticas a políticos que trocam de Partido, críticas essas reverberadas por defensores do prefeito, que tem entre seus apoiadores ex- petistas, mas que perseguem Marcus Alexandre por este ter se filiado ao MDB.
O DISCURSO mais tosco dessa campanha é criticar quem era do PT e mudou de partido. Abram alas: O Gladson Cameli começou a carreira na base parlamentar da Frente Popular – comandada pelo PT; o prefeito Bocalom foi secretário do governo Jorge Viana (PT). O Marcus Alexandre era PT e hoje é MDB. O senador Sérgio Petecão (PSD) integrava a Frente Popular. Na primeira campanha do ex-prefeito Raimundo Angelim (PT), o Márcio Bittar, então PPS, estava no seu palanque. Poderia citar outros. Vamos, então; parar com essa baboseira de que, quem estava com o PT não pode mudar de partido, porque será sempre petista. Que idiotice!