Segundo informações, o então secretário Joabe Lira ficou com medo dos protestos dos trabalhadores e recorreu a Bocalom, que acionou a PM contra os garis
O dia 15 de março de 2021 foi um dos dias mais tristes e tenebrosos para os garis na gestão do prefeito Tião Bocalom (PL). Esta data, lembrada pelos trabalhadores até hoje, ainda causa uma mistura de sentimentos de dor e revolta por terem apanhado da PM com cacetetes e spray de pimenta na cara pelo simples fato de protestarem pelo direito de receberem seus salários em dia.
O vídeo, resgatado por internautas destaca a ação da PM, que não tinha outra alternativa a não ser atender ao pedido de Bocalom em conter o protesto pacífico dos trabalhadores mais desprezados do Brasil. Demonstra também a total frieza e a arrogância de Bocalom, que sem meias palavras, admitiu que foi ele mesmo, em um tom ríspido e repleto de autoritarismo, que acionou a PM ir lá “resolver o problema” do protesto. A falta de sentimentos de empatia de Bocalom com os trabalhadores é mostrado no vídeo abaixo e contrasta com sua nova versão de “Bom Velhinho”, que ele adquiriu recentemente, onde está disputando a reeleição inclusive, com os votos dos garis que ele acionou a Tropa de Choque da PM conter. Seu secretário da época dos fatos, Joabe Lira, também quer os votos, inclusive dos garis, para tentar se eleger pela primeira vez na Câmara Municipal.
“Fui eu que acionei, não tenho nenhum problema com isso, dizer que fui eu que acionei. Quem determinou a ida, quem pediu, acionar o batalhão de choque fui eu, Tião Bocalom, prefeito de Rio Branco.”
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