O governador Gladson Cameli jogou um gigantesco balde de água congelada em pleno frio nos apoiadores radicais do prefeito Bocalom, classificados como “bocalonistas.”
O governador mais carismático da história realizou uma reunião na tarde desta segunda-feira (27) como todo seu se secretariado, para uma pauta de “realinhamento.”
Mais cedo, Gladson declarou em entrevista ao jornalista Astério Moreira que “a máquina do governo não vai para a campanha.” – o que causou grande frustração e decepção de apoiadores de Bocalom nas redes sociais.
Bocalonistas achavam que Gladson iria intimidar servidores e cargos comissionados e que iria demitir quem não apoiasse o prefeito Bocalom, considerado o “pior prefeito de Rio Branco de todos os tempos”, segundo Internautas.
“Na minha própria campanha de reeleição, a coisa que mais tive foi esse cuidado. Eu nunca fui em nenhuma repartição e forcei ninguém a votar em mim. Cada um tem seu direito. Cada um sabe o que é melhor para si, para seu estado e cidade. Eu sou um governador que defende a democracia e coloca na prática o que defende”, disse.
O governador também declarou que nem ele nem seu governo vai dar nenhum real para a campanha de Bocalom.
“Não vou colocar meu CPF na campanha, quem quiser dinheiro que consiga com o partido, comigo e com o meu governo, não vai ter,” pontuou o governador.
“A sua participação na campanha deverá ser em atos públicos, mas jamais ancorado na distribuição de favores para conseguir votos para a chapa Tião Bocalom (PL) e Alysson Bestene (PP). A fala do governador Gladson no programa desarma os que já aventavam fazer negociatas e usar a máquina governamental para favorecer candidaturas de afilhados” – disse o velho jornalista Luiz Carlos Moreira Jorge, o Crica.