Creche estaria sofrendo com atrasos nas entregas e falta de itens para alimentar as crianças deste o ano de 2023; informações dão conta que neste ano piorou
Nos últimos dias, pais e responsáveis de alunos do Centro de Educação Infantil David Rodrigues, localizado no Conjunto Juarez Távora, parte alta de Rio Branco têm manifestado preocupação com a alimentação oferecida às crianças. Relatos indicam que, há uma semana, os alunos estariam sendo alimentados apenas com pão seco sem manteiga, devido à falta de ingredientes necessários para preparar refeições completas e nutritivas.
A situação, que já vem se agravando há algum tempo, foi compartilhada por uma pessoa que preferiu não se identificar. Ele explicou que o problema não é recente, mas que só agora alcançou um nível crítico, afetando não só o Centro David Rodrigues, mas também outras unidades de ensino municipal.
“Isso vem acontecendo com muita frequência. Não só atrasa a entrega dos itens, mas, em alguns casos, nem mesmo ocorre a entrega. Antes, a gente conseguia contornar a situação, mas agora tem sido impossível. Há relatos de outras unidades enfrentando o mesmo problema, e os próprios pais já estão percebendo,” diz o áudio vazado.
Segundo relatos, a escola infantil têm tentado adaptar o cardápio com o que têm disponível, mas a situação está longe de ser ideal. “Por exemplo, houve um caso em que só podíamos servir ovos, pois não havia mais nada disponível. O cardápio é elaborado por uma nutricionista, que garante que as crianças recebam uma alimentação balanceada e nutritiva. Mas, com a falta de entrega dos itens, estamos constantemente alterando o cardápio e, muitas vezes, improvisando.”
A situação chegou a tal ponto que, em uma das ocasiões, não havia carne, ovos, frango ou qualquer outro alimento no freezer, obrigando a escola a servir arroz com açúcar como lanche para as crianças da pré-escola.
“Recebemos frango recentemente, e hoje as crianças estão comendo frango, embora isso não estivesse no cardápio original. A situação é precária a ponto de termos alterado o cardápio várias vezes para garantir que as crianças tivessem algo para comer,” continua o diretor.
Segundo a mesma fonte, reuniões diárias têm sido realizadas com a Secretaria de Educação para tentar resolver o problema. No entanto, a secretária alegou que não tinha conhecimento da gravidade da situação, prometendo visitar as unidades para averiguar pessoalmente.
Apesar da falta de recursos, a escola tem conseguido manter o atendimento regular, mas segundo informações, se a situação não for resolvida em breve, pode chegar ao ponto em que será necessário suspender as aulas das crianças.
A direção da escola infantil estaria comprometida em informar os pais sobre quaisquer alterações nos cardápios e promete continuar pressionando as autoridades por uma solução definitiva para o problema da merenda escolar.
