Mesmo perdendo essas eleições após lutar bravamente apenas com seu carisma, contra o poder do dinheiro e das máquinas estadual e municipal, deputados federais, um exército de vereadores, dois senadores, sabotadores, mentiras e Fake News, Marcus Alexandre saiu gigante, consagrado pelo jornalista Luiz Carlos Moreira Jorge como a maior liderança da oposição hoje. Veja:
“O CANDIDATO a prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre (MDB), perdeu, mas saiu da eleição como a maior liderança da oposição. Enfrentar como enfrentou o peso das máquinas estatal e municipal e sair da disputa com uma votação expressiva, apenas com seu carisma e sem recursos financeiros, não é para qualquer um. Marcus foi um gigante em todos os sentidos.”
Bocalom só ganhou devido a ajuda de Lula e de Gladson Cameli
O prefeito Tião Bocalom só ganhou estas eleições com a ajuda de dois personagens: o presidente Lula e o Governador Gladson Cameli. Lula liberou toda a verba que o prefeito Bocalom precisava para seu programa intitulado “Asfalta Rio Branco” e se não fosse a ação de petistas graúdos que ainda tem rancor de Marcus Alexandre, que segundo informações, facilitaram a liberação da verba e não fizeram absolutamente nada para atrapalhar a obtenção da mesma, sendo o prefeito opositor total do presidente Lula no município , Bocalom não teria obtido o empréstimo, onde teve que correr às pressas para executar os serviços de qualidade duvidosa na periferia. Outro personagem importante na reeleição de Bocalom foi o governador Gladson Cameli. Ele havia prometido que jamais colocaria a máquina do governo para atuar nestas eleições, quebrou sua promessa, elegeu Bocalom e mais uma ruma de prefeitos em mais de 14 cidades acreanas, engolindo também Cruzeiro do Sul.
Cabeças Brancas articularam mal e ajudaram o MDB se transformar em um partido nanico; deputado Tanízio Sá tinha razão
Os Cabeças Brancas do MDB, embriagados com a perspectiva de poder devido às pesquisas que apontavam a vitória de Marcus Alexandre sobre Bocalom, rejeitaram a aliança com Cameli, proposto pelo deputado estadual Tanízio Sá e trocaram a eleição da capital por Cruzeiro do Sul, que perde para a Baixada da Sobral em número de habitantes. Não foi só isso: não ouviram a voz das ruas, que de forma unânime, rejeitaram que o partido mais tradicional do Acre se aliasse ao PT e à esquerda, e fizeram ouvidos de mercador para os apelos da militância e do deputado Tanízio Sá, que era contra essa união. O tempo mostrou que Tanízio Sá estava certo, tanto em ser contra essa aliança como em levar o Partido para o colo do Governador. MDB ficou sem Rio Branco, Cruzeiro do Sul e Brasiléia, fora outras cidades. O homem simples estava certo e desbancou os intelectuais e o partido, tão glorioso, virou nanico.
MDB precisa se reinventar
A militância cobra que o Partido se reinvente e procure resgatar suas raízes, e que atente ao que está acontecendo nas ruas.
Mesmo assim, ainda fez três vereadores
Neném Almeida, Eber Machado e Fábio Araújo foram os vereadores eleitos pelo Partido.
Bocalom precisa entender que recebeu o voto de uma parcela do povo por causa de uma mentira
A população de Rio Branco engoliu a mentira exaustivamente disseminada tanto pela campanha de Bocalom como de militantes e simpatizantes, de que Marcus não era o MDB, mas sim um candidato do PT. Sem perceber isso, o MDB fechou os olhos para a Fake News e não explorou o suficiente as mazelas da gestão Bocalom, fazendo um cálculo errado, que culminou com a derrota nas eleições. O partido achava que o debate nacional não contaminaria o processo eleitoral. Erraram feio, e deixaram os extremistas de direita pautarem a narrativa mentirosa, com muito êxito.
O grande vencedor foi o deputado Tanízio Sá
O deputado Tanízio Sá foi um dos maiores vencedores dessa eleição. Elegeu seu irmão em Santa Rosa do Purus, elegeu seu candidato em Manoel Urbano e ajudou Gerlen Diniz se eleger em Sena Madureira, onde colocou seu vice, o emedebista Elvis Danny. E tinha a estratégia de ajudar o Partido em Plácido de Castro, mas foi engolido pelos cabeças brancas. Tanízio Sá também cantou a pedra nas eleições de Rio Branco. De jeito simples, sua avaliação venceu os intelectuais do MDB.