Os últimos dias tem sido preocupantes para a organização de campanha do prefeito Tião Bocalom. Após ver a grande repercussão do caso de Frank Lima, condenado pela Justiça por assédio sexual e nomeado como um dos líderes da campanha à reeleição de Bocalom, público boicota evento de Michele Bolsonaro e não comparece.
O fato ganhou notoriedade após a entrevista do prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, que demonstrou grande desconforto ao ser questionado durante uma sabatina realizada na quinta-feira, 26, sobre a permanência de Frank Lima, ex-secretário de Saúde, em sua equipe, mesmo após Lima ter sido condenado por assédio sexual contra uma funcionária da prefeitura. Bocalom foi para cima da jornalista e tentou defender Frank, desqualificando a vítima do assédio sexual.
Alem de Frank Lima, o prefeito Tião Bocalom tem como conselheiro político o ex-deputado estadual e pastor Helder Paiva, que é acusado de assédio sexual e foi proibido de entrar na Câmara após a repercussão do fato. Paiva responde ao processo.
Quem também trabalhou na Prefeitura durante a gestão atual foi R.M, preso por estuprar a própria filha, conforme matéria publicada pelo jornal A Gazeta.net,. após a foto abaixo:
BOCALOM COMPRA “DESGASTE” E DECIDE CONTINUAR APOIANDO FRANK LIMA
Bocalom teria sido orientado a se afastar de Frank Lima, condenado por assédio sexual, mas prefeito resiste. Veja a matéria do site Ac24horas:
A ligação entre o prefeito de Rio Branco e candidato à reeleição, Tião Bocalom (PL), e o ex-secretário de saúde do município, Frank Lima, condenado por assédio sexual a uma funcionária da prefeitura no exercício do cargo, continua rendendo. O assunto, que permaneceu abafado por muito tempo mesmo que Lima tenha sido realocado no gabinete do prefeito após a condenação, voltou a ser repercutido depois que o prefeito acusou uma jornalista da Rede Amazônica de “forçar a barra” ao perguntar sobre o tema.
Esta semana, a reportagem do ac24horas procurou vereadores da base do prefeito na Câmara Municipal e pessoas de sua confiança sobre os bastidores do acolhimento de um homem condenado por assédio, no coração da administração do município.
Uma pessoa que senta na cadeira parlamentar da Câmara disse que à época da condenação, a base de Bocalom o aconselhou que a melhor maneira de lidar com a situação seria se afastando completamente de Frank Lima. “Tentaram de todo jeito, mas ele não ouviu. Pelos vereadores ninguém nem saberia mais quem era Frank Lima, mas é amigo dele e ele não quis ouvir ninguém”, disse a fonte.
Já o líder de Bocalom na casa das leis, vereador João Marcos Luz, disse que não sabe dos conselhos dados pelos colegas ao prefeito, mas disse que ele mesmo jamais o aconselhou neste sentido, e saiu em defesa de Frank Lima.
“Isso tem tanto tempo já… Não. Toda a base eu não sei. Não posso falar pelos vereadores, né? Mas da minha parte não teve nada disso, não. Porque não tem prisão perpétua no Brasil, entendeu? O cara está pagando e tal, ele tem que continuar trabalhando. O cara não vai fazer o que? Vai morrer de fome? E outra, ele é do governo e está cedido à prefeitura sem ônus, então não vejo problema”, disse Luz.
Perguntado se foi aconselhado a desfazer as relações, ao menos empregatícias, com Frank Lima depois da condenação, Bocalom disse que não comentará mais sobre o assunto.