O Hospital Geral de Feijó, que há mais de 40 anos serve como referência para o município, encontra-se em situação alarmante. Há dois anos em reforma, os serviços essenciais estão comprometidos, e a população enfrenta diariamente a precariedade do sistema de saúde local.
Segundo informações, durante esse período chuvoso, a situação do hospital é tão terrível que águas invadem os leitos e goteiras caem em cima de pacientes. Além da decadente infraestrutura, a falta de um aparelho de raio-X, essencial para diagnósticos médicos, é outro problema enfrentado pela população feijoense. Com a lavanderia do hospital paralisada, os lençóis e roupas hospitalares precisam ser enviados para Tarauacá, aumentando os custos e gerando atrasos no atendimento. Além disso, a empresa responsável pelas obras trabalha de forma lenta, alegando dificuldades financeiras, o que torna o avanço das reformas praticamente imperceptível.
Situação do Hospital Geral de Feijó/vídeo: reprodução
A estrutura do hospital, antiga e insuficiente para a atual demanda, não comporta a quantidade de pacientes que dependem da unidade. A proposta de construir um novo hospital, deixando o prédio atual para funcionar como uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), tem sido discutida pela população como uma solução viável, mas não há movimentação concreta do poder público para sua execução.
Enquanto isso, a população de Feijó sente-se abandonada à própria sorte. A ausência de investimentos adequados e a negligência do poder público evidenciam o descaso com a saúde da região. A necessidade de melhorias urgentes não pode mais ser ignorada, sob risco de agravamento da crise no atendimento e do sofrimento da população.