Na manhã desta terça-feira, 24, chegou à Assembleia Legislativa do Estado do Acre (ALEAC) uma proposta do governo estadual para aumentar em 50% o Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Caso seja aprovada, a medida significará um aumento significativo no bolso dos proprietários de veículos. De forma prática, quem hoje paga R$ 1 mil, passará a pagar R$ 1.500, agravando ainda mais a situação financeira de uma população que já enfrenta altos impostos.
Essa proposta é vista como prejudicial, especialmente para a população do Acre, que há muito sofre com a falta de retorno em serviços públicos de qualidade, apesar da alta carga tributária. O governador Gladson Cameli, que enviou a proposta, é um apoiador de Tião Bocalom, prefeito de Rio Branco, cujas ações administrativas tem sido amplamente criticadas pela população.
Gladson e Bocalom se merecem. Os dois querem destruir o bolso do pobre pai de família, que luta para levar comida para casa e para pagar as contas. Quem tem carro, que se prepare. O aumento do IPVA vem aí. Se os serviços que o Governo oferece prestasse, não falaria nada, mas esse Governo não faz nada a não ser penalizar o trabalhador. Ainda se une com esse prefeito que trouxe a zona azul e quer agora trazer o radar. Estamos lascados” – disse um cidadão que estava no plenário da Assembleia Legislativa, após o debate entre os deputados.
Desde que assumiu o cargo, Bocalom tem sido alvo de insatisfação popular por medidas como a implementação da Zona Azul, a precariedade da infraestrutura nos bairros e a falta de abastecimento regular de água. Além disso, sua gestão é marcada por gastos considerados excessivos e sem planejamento adequado, o que aumenta ainda mais o descontentamento dos cidadãos.
Nas redes sociais, um internauta afirmou que a união entre Gladson Cameli e Tião Bocalom parece ter como objetivo “destruir o bolso dos pobres, dos pais de família que possuem carro”. A percepção geral é que as ações conjuntas dos dois gestores penalizam ainda mais as classes que já sofrem com as dificuldades econômicas do estado.